Para quem não sabe, sou presidente de uma associação sem fins lucrativos. No passado mês de Junho realizamos uma formação com um convidado estrangeiro. Depois do evento precisamos de pagar a formação, e optamos por uma transferência bancária.
Infelizmente, os Estados Unidos da América não usam os IBAN a que estámos habituados. Segundo consta, esta é uma norma Europeia. Como a conta de destino não tem um IBAN válido a transferência não pode ser realizada no serviço de eBanking (onde a operação seria gratuíta).
Assim sendo, deslocá-mo-nos a uma agência da CGD onde entregamos toda a documentação que tínhamos, e pedimos para realizar a transferência internacional. Disseram-nos que teríamos de pagar cerca de 50 euros pelas despesas de contacto entre bancos. Aceitamos essas condições.
Uma semana depois, telefonam-me a dizer que a transferência não pôde ser realizada por falta de dados. Como não tínhamos mais informações sobre a conta de destino, pedi para cancelarem a transferência.
Ao chegar a casa reparo que, no documento que sai do sistema informático da CGD, não constava o número da conta de destino, apenas o número da conta.
No dia seguinte voltamos a correr à mesma agência para tentar cancelar o cancelamento. Infelizmente isto não foi possível, e por isso tivemos de realizar nova transferência, referindo à funcionária que a anterior tinha falhado porque se tinham esquecido do número da conta. A funcionária desculpou-se com um raramente fazemos este tipo de transferências, e não temos formação. Eu pergunto-me se, cada um de nós, utentes de um banco, tem de tirar um curso sobre números de contas...
Esta nova transferência correu dentro do previsto mas, qual o meu espanto quando reparo que a CGD não devolveu o valor total relativo à transferência falhada. Faltavam 108.08 euros. Uns dias depois recebo uma carta da CGD a justificar o débito de cerca de 10 euros (para além dos 50 originais).
Enviei uma reclamação usando o sistema web e não me responderam (e até tinha uma boa impressão do sistema de assistência on-line, onde sempre me responderam no dia seguinte a colocar a pergunta/dúvida/reclamação). Mandei, pois, uma carta registada a reclamar. Se o erro foi de uma funcionária, deve ser a entidade patronal (ou seja, CGD) a assumir o prejuízo!
Passam duas semanas, e ainda não obtive resposta. Parece-me que tenho de enviar uma carta registada com aviso de recepção, e aproveitar para enviar esta história (mais detalhada) para a DECO. E já agora, sou capaz de também ir às finanças queixar-me que a CGD se recusa a passar recibos dos serviços prestados (sim, essa carta também pedia esse recibo).
Wednesday, July 23, 2008
Friday, July 11, 2008
Tele-roubo
A TMN criou um novo serviço, chamado "casa T". Ainda não percebi bem o interesse deste serviço. E diria que ninguém percebeu, porque com certeza que a TMN não tem clientes para este serviço. Porque só esta razão pode justificar que tenham activado o serviço no telemóvel da minha mãe sem que alguém o tenha pedido.
Note-se que o serviço é pago. 7 euros e qualquer coisa, descontado no saldo do telemóvel. Depois de uma reclamação, a TMN o que faz? Diz que o serviço irá ser desactivado dentro de um mês. Mas como estão pobrezinhos, não devolvem o dinheiro.
Pois bem, levaram com outra reclamação. E que comecem a pensar em devolver o dinheiro. Ainda há muito por onde reclamar. Que se ponham finos!
Note-se que o serviço é pago. 7 euros e qualquer coisa, descontado no saldo do telemóvel. Depois de uma reclamação, a TMN o que faz? Diz que o serviço irá ser desactivado dentro de um mês. Mas como estão pobrezinhos, não devolvem o dinheiro.
Pois bem, levaram com outra reclamação. E que comecem a pensar em devolver o dinheiro. Ainda há muito por onde reclamar. Que se ponham finos!
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