Wednesday, July 23, 2008

Caixa Geral de Roubos

Para quem não sabe, sou presidente de uma associação sem fins lucrativos. No passado mês de Junho realizamos uma formação com um convidado estrangeiro. Depois do evento precisamos de pagar a formação, e optamos por uma transferência bancária.

Infelizmente, os Estados Unidos da América não usam os IBAN a que estámos habituados. Segundo consta, esta é uma norma Europeia. Como a conta de destino não tem um IBAN válido a transferência não pode ser realizada no serviço de eBanking (onde a operação seria gratuíta).

Assim sendo, deslocá-mo-nos a uma agência da CGD onde entregamos toda a documentação que tínhamos, e pedimos para realizar a transferência internacional. Disseram-nos que teríamos de pagar cerca de 50 euros pelas despesas de contacto entre bancos. Aceitamos essas condições.

Uma semana depois, telefonam-me a dizer que a transferência não pôde ser realizada por falta de dados. Como não tínhamos mais informações sobre a conta de destino, pedi para cancelarem a transferência.

Ao chegar a casa reparo que, no documento que sai do sistema informático da CGD, não constava o número da conta de destino, apenas o número da conta.

No dia seguinte voltamos a correr à mesma agência para tentar cancelar o cancelamento. Infelizmente isto não foi possível, e por isso tivemos de realizar nova transferência, referindo à funcionária que a anterior tinha falhado porque se tinham esquecido do número da conta. A funcionária desculpou-se com um raramente fazemos este tipo de transferências, e não temos formação. Eu pergunto-me se, cada um de nós, utentes de um banco, tem de tirar um curso sobre números de contas...

Esta nova transferência correu dentro do previsto mas, qual o meu espanto quando reparo que a CGD não devolveu o valor total relativo à transferência falhada. Faltavam 108.08 euros. Uns dias depois recebo uma carta da CGD a justificar o débito de cerca de 10 euros (para além dos 50 originais).

Enviei uma reclamação usando o sistema web e não me responderam (e até tinha uma boa impressão do sistema de assistência on-line, onde sempre me responderam no dia seguinte a colocar a pergunta/dúvida/reclamação). Mandei, pois, uma carta registada a reclamar. Se o erro foi de uma funcionária, deve ser a entidade patronal (ou seja, CGD) a assumir o prejuízo!

Passam duas semanas, e ainda não obtive resposta. Parece-me que tenho de enviar uma carta registada com aviso de recepção, e aproveitar para enviar esta história (mais detalhada) para a DECO. E já agora, sou capaz de também ir às finanças queixar-me que a CGD se recusa a passar recibos dos serviços prestados (sim, essa carta também pedia esse recibo).

Friday, July 11, 2008

Tele-roubo

A TMN criou um novo serviço, chamado "casa T". Ainda não percebi bem o interesse deste serviço. E diria que ninguém percebeu, porque com certeza que a TMN não tem clientes para este serviço. Porque só esta razão pode justificar que tenham activado o serviço no telemóvel da minha mãe sem que alguém o tenha pedido.

Note-se que o serviço é pago. 7 euros e qualquer coisa, descontado no saldo do telemóvel. Depois de uma reclamação, a TMN o que faz? Diz que o serviço irá ser desactivado dentro de um mês. Mas como estão pobrezinhos, não devolvem o dinheiro.

Pois bem, levaram com outra reclamação. E que comecem a pensar em devolver o dinheiro. Ainda há muito por onde reclamar. Que se ponham finos!